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Foto do escritorRodrigo Viudes

CORPUS CHRISTI

Atualizado: 7 de mai.

Bispo de Marília diz que Brasil não precisa de um ‘salvador da pátria’ em missa campal na catedral São Bento. Mensagem aponta para eleições de outubro no Brasil. Igreja resgata tradição de corredor de tapetes coloridos por vias centrais da cidade após décadas


O bispo da Diocese de Marília (SP), dom Luiz Antonio Cipolini, afirmou em sua homilia na Missa de Corpus Christi realizada na tarde desta quinta-feira (31), que o país “não precisa de um salvador da pátria”. “Nós já temos um salvador, que é Jesus Cristo”, destacou. Ele ainda acrescentou: “O que nós precisamos é de união e trabalho pelo bem comum. Cada um de nós deve exercer, com amor e coragem, a sua cidadania”. O recado do bispo aponta para as eleições que acontecem em outubro no Brasil.

Dom Luiz também exortou os milhares de fiéis que compareceram à missa campal em frente à Catedral de São Bento, no centro de Marília, sobre o perigo do comodismo. “Não foi para nos acomodar que Jesus derramou o Seu sangue”, frisou.

O bispo de Marília também pediu aos católicos que deixem de se contaminar pelas “idolatrias do nosso tempo” como “o aparecer, o consumir, o eu no centro de tudo”. “É tudo isso que nos acovarda e nos torna cristãos medíocres, tíbios, insípidos, pagãos”.



Dom Luiz ainda alertou os fiéis sobre o perigo da divisão, que ocorre “quando não encontramos a coragem de dar testemunho da caridade”. “A Eucaristia impede a divisão porque é vínculo de comunhão, cumprimento da Aliança e sinal vivo do amor de Cristo”.

Por fim, ainda em sua homilia, o bispo lembrou da importância da vida em santidade para todos os membros da igreja. “É o que o mundo espera de nós bispos, padres, religiosos, leigos e leigas cristãs”. “A Eucaristia não é uma recompensa para os bons, mas a força mais os mais fracos, os pecadores”.

RESGATE DE TRADIÇÃO A celebração do Corpus Christi reuniu milhares paroquianos de 17 paróquias e duas pró-paróquias de Marília. Pela primeira vez após décadas, o Santíssimo Sacramento voltou a ser conduzido sobre tapetes que enfeitaram as ruas centrais da cidade.


O retorno da tradição católica, comum em muitas cidades do Brasil, contou com a adesão de fiéis, que adornaram dez quarteirões com centenas de quilos de pó de serra, cores e formas. Predominaram temas religiosos e até a bandeira do Brasil.

A criatividade preencheu o espaço de apenas um metro de largura, delimitado ao centro das vias pelo Poder Público municipal, que interrompeu o tráfego na madrugada desta quinta-feira (31) e o liberou logo após o final da procissão.

Dom Luiz Antonio Cipolini conduziu o ostensório da Catedral Basílica Menor de São Bento até a Matriz de Santo Antonio, um trecho de um quilômetro e meio no coração do comércio central de Marília. A procissão foi encerrada com sua benção final.



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