MEMORÁVEIS III
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MEMORÁVEIS III

Novas denominações de vias residenciais e espaços públicos perpetuam memória de ilustres e anônimos marilienses nativos e radicados de seis estados brasileiros. Conheça biografias


Em sessão ordinária praticamente reservada a homenagens na última segunda-feira (21), a Câmara Municipal de Marília aprovou a denominação de seus novos ‘imortais’ para vias residenciais e espaços públicos da cidade.

A ‘Academia Mariliense de Ruas’ passou a contar com mais 29 nomes escolhidos individualmente pelos 13 vereadores, por livre indicação. A única exigência legal é a apresentação da certidão de óbito.

A ‘imortalidade’, no entanto, está mantida enquanto vigorarem as leis aprovadas por unanimidade pelo plenário. As futuras placas serão instaladas no piso superior do Museu de Paleontologia e nas vias de dois residenciais.

Os nomes são de ilustres e anônimos moradores da cidade. A maioria é de homens (24) e de radicados em Marília nascidos em solo paulista e em outros cinco estados – Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Paraná.

As biografias abaixo tiveram como referência os dados disponíveis sobre cada um dos(as) homenageados(as) nos anexos dos projetos cujo acesso é público no site da Câmara Municipal de Marília.

· GYMNASIUM

Primeiro prédio escolar de alvenaria de Marília, inaugurado em 1940, o ‘Gymnasium’, denominado ‘Complexo Cultural Braz Alécio’ por lei municipal desde 2022, receberá o cartaz permanente de três personalidades de nível superior na memória do Clube de Cinema de Marília (CCM).


BENEDITO ANDRÉ | (1932-1999)

O grande público se divertia com o curta ‘Entrega a Domicílio’ (sic), de James Parrot, em mais uma comédia pastelão de um gordo (Oliver Hardy [1892-1957]) e um magro (Stan Laurel [1890-1965]) enquanto Pompeia (SP) conhecia um de seus mais ilustres e sorridentes cinéfilos. Além da matinê de seu expediente bancário, ocupava o tempo a dedicar-se à sétima arte, dos primórdios da fundação do Clube de Cinema de Marília (CCM) à guarda de sua memória até juntar-se a ela, em 1999, aos 67 anos.

Carlos Zara (1930-2002), Eva Wilma (1922-2021) e o sorridente Benedito André (1932-1999) em Marília

LUIZ FELIPE DE MELO FILHO | (1922-1980)

A administração sempre esteve no roteiro deste paulistano radicado em Marília. De ofício, redigiu sua contribuição à primeira loja da Mesbla no interior paulista ao tempo em que resenhava suas críticas dos filmes exibidos no Cine Marília (1941-1984). Ao lado de outros abnegados cinéfilos, escreveria uma das mais belas páginas da cultura mariliense: a fundação do CCM, do qual foi o primeiro presidente. Manteve-se em cena na instituição até seu último ato, em 1980, aos 58 anos.


ROBERTO CAETANO CIMINO | (1927-1999)

Dentre os fundadores do CCM, coube a um alfaiate de Sertãozinho (SP) rabiscar um novo recorte cultural à cidade, desenhada em seu próprio espaço criativo, à moda da efervescente cena cinéfila de sua época. Entregou uma fina peça, com suas linhas históricas entrelaçadas de festivais, prêmios e glamour nacional. Ainda hoje, seu nome é sinônimo de grife pelas mãos caprichosas de seu filho arquiteto Roberto Cimino e seus projetos cinematográficos.


· BAIRRO MARILENA SERVA CORAÍNI

Aprovado pelo Decreto 13.407 de 20 de agosto de 2021, o loteamento Jardim Botânico I, localizado na zona leste, terá o nome de Marilena Serva Coraini (1940-2022), mulher do ex-vereador Mário Coraini Júnior e irmã do reitor da Universidade de Marília (Unimar), Márcio Mesquita Serva. Abaixo, os(as) homenageados(as) nas vias do empreendimento da Enzo Loteamentos:


AMAURI MARCELO BARBOZA | (1968-2021)

Concebido em Jacarezinho (PR), mas radicado em Marília há décadas, percorreu o caminho da fé além da estrada peregrina de sua Igreja Batista Independente. Circulou pelo diálogo ecumênico e visitou as searas eleitorais, às urnas municipais (2008 e 2020) e federais (2010). Na ausência de votos, multiplicou devotos seguidores da Palavra de cujo Caminho chegou ao seu sonhado destino nas moradas do céu. Além dos 53 anos que viveu, renasceu, em 2021, no pátio da eternidade.


ANTÔNIO CAMPOY MUNHOZ | (1934 -2005)

Trazido de sua Pongaí (SP) a Marília ainda criança, foi alfabetizado pelas letras da vida. Iniciou sua laboriosa jornada profissional na colheita do café até encontrar-se entre os operários da Cervejaria Bavária. De 1969 em diante, pôs-se ao volante no avanço dos traçados rodoviários como funcionário público estadual do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), onde estacionou-se à aposentadoria, em 1998. Era casado, pai de quatro filhos e paroquiano da Matriz de Santo Antonio quando partiu, em 2005, aos 70 anos.


APARECIDO DOS SANTOS | (1944-2023)

Nascido, crescido e forjado na lida da roça de Pompeia (SP), conheceu a vida operária aos 20 anos em Marília, na Antarctica, em 1964. Depois de engarrafar sonhos, viu-se aprisionando homens como carcereiro, entre 1976 e 1996 e depois na vida reclusa da chefia de segurança na Dori entre 1988 e 2004. Enquanto isso, ‘seo Cido’ esteve livre em seu abnegado ofício de praticar o bem como vicentino, assistindo a todos que o procuravam ao longo de cinco décadas. Descansou, enfim, aos 79 anos.



JOSÉ ROBERTO ZAMBOM | (1958-2022)

Do esforço dos pais para alimentar oito bocas, extraiu sua vocação à Odontologia. Formou-se em 1984 e lecionou na Universidade de Marília (Unimar) de 1987 a 1998. Especialista em próteses e implantes dentários, devolveu o sorriso e a autoestima a muitos que o procuraram também em seu consultório por quase quatro décadas. De sua própria alegria de servir enxerta-se ao seu prontuário de vida o Exército, a maçonaria e a família. Deixou sua esposa e colega com quem conviveu por 35 anos e um casal de filhos.


LEONARDO FERREIRA NEVES | (1939-2003)

De Limeira (SP) a Marília, trouxe sua família – a esposa e seis filhos – em busca de dias melhores. Atuou como cartorário e na representação comercial. A imersão na vida social da cidade o conduziu às diretorias do Yara Clube de Marília, sob a gestão de Rubens Venturini (in memorian), e do Marília Atlético Clube (MAC), à época da presidência de Pedro Pavão. Católico, viveu sua fé como congregado mariano. Faleceu em 2003, aos 63 anos, deitado à terra que o acolheu.


LURNIAS FERREIRA LEITE | (1935-2008)

Paraibano de Bonito de Santa Fé, migrou do semiárido nordestino a Marília na adolescência, e ainda precisou peregrinar por outras terras e enfrentar a selva de pedra paulistana, até que, de regresso para cá, ingressasse no serviço público municipal, em 1982. Mecânico de máquinas pesadas, progrediu a chefe ao mesmo tempo em que reivindicava dos gestores municipais melhores condições de trabalho ao funcionalismo pelo movimento sindical. Aposentado em 2006, morreu apenas dois anos depois, aos 72 anos.


MARCOS PAULO LEITE BELO | (1976-2019)

Mariliense de nascimento e de ‘carteirinha’: sócio torcedor da ‘Mancha Azul’, uma das organizadas do Marília Atlético Clube (MAC). Mas, não ficou apenas na arquibancada da vida. Filho de um lar com mais quatro irmãos, entrou cedo no campo do trabalho, atuando como açougueiro, churrasqueiro, cozinheiro, segurança. Ao lado da esposa Solange, driblou as dificuldades para garantir o sustento do sexteto de filhos. Em 2019, perdeu o jogo da vida para um infarto, aos 42 anos.


ONELIA GRIMALDI DOGANI | (1922-2001)

Segunda filha de 13 irmãos, nascida em Cafelândia (SP) de uma família de imigrantes italianos, migrou-se de Promissão (SP) a Marília, em 1953, já casada e com sete filhos, para trabalhar na colheita do café. Por aqui, viu sua descendência acompanhar a generosa multiplicação de seus antepassados. Quando faleceu, em 2001, aos 78 anos, contavam-se 16 netos e 19 bisnetos. Daí a facilidade para se encontrar um(a) Dogani na cidade entre profissionais da Arquitetura, do Direito, da Engenharia, da Nutrição, da Psicologia...


PASTOR VALDEMIR HERREIRA | (1955-2022)

Paranaense de Nova Esperança, conheceu a Boa Nova aos 17, batizado na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ). Radicado em Marília, em 1966, casou-se e gerou três filhos – um a mais do que o número de fiéis que recebeu quando assumiu a 5ª IEQ na cidade, em 1995. Provido da experiência pastoral e administrativa em diferentes funções, abriu em 2019 sua própria denominação, a Igreja Evangélica Livres Adoradores. Em 2022, seu coração palmeirense parou de bater para entrar na glória do Reino de que tanto pregou, aos 68 anos.


SABINO DOS REIS TEIXEIRA | (1953-2021)

Mineiro de Arinos (MG), nasceu, cresceu, multiplicou-se e morreu na vida do campo. Dos frutos da terra colheu a provisão necessária para sustentar a família - a esposa e os cinco filhos e, ao longo de tantas safras, mais dez netos. De Marília cultivava gratidão pela acolhida aos seus, aos quais manteve germinada no coração a memória de um homem simples: um agricultor de dignidades. Terminou seus dias em 2021, aos 68 anos, acolhido pelas terras mineiras de Buritis.


TENENTE CELSO LUIZ SALVIANO | (1961-2021)

Muito antes que galgasse novas patentes, pegou firme no batente, ainda aos 12 anos, como auxiliar na construção civil ao lado do pai pedreiro Brasilino Salviano. Disciplinado pela rotina precoce ao trabalho, escolheu uma profissão de farda: em 1986, ingressou na Polícia Militar do Estado de São Paulo, pela qual encerraria sua missão em 2016 após três décadas de serviços prestados à segurança pública paulista. Em 2021, não conseguiu se defender ao ataque da pandemia, ferido de morte aos 59 anos.


TEREZINHA MARIA DE ASSIS COSTA | (1928-2012)

Mineira de Conceição da Pedra, quinta filha de oito irmãos, nasceu menos de um ano antes da emancipação político-administrativa de Marília, em 1929. Chegou por aqui em 1954, casada e na companhia de dez filhos, iniciou sua nova fase de vida como tantas mulheres de sua época: na colheita do café. Ainda prestaria seus serviços de limpeza na Santa Casa de Misericórdia de Marília por vários anos. Ao falecer, em 10 de setembro de 2012, a sua prole já lhe havia permitido ver 26 netos e 29 bisnetos.


· RESIDENCIAL “DR. SEBASTIÃO MESQUITA”

Aprovado pelo Decreto 13.225 de 23 de dezembro de 2020, o residencial Costa do Ipê II – ou Jardins do Ipê – terá o nome de Sebastião Mesquita (in memorian). Localizado na zona leste, o residencial ecológico é uma realização e incorporação da LEI Ltda. Confira abaixo quem terá seu nome perpetuado nas pavimentações drenantes:


ANA PAULA RODRIGUES | (1976-2023)

Ao longo de dez anos, ofereceu seus passos apressados, as mãos prestativas e o olhar carinhoso no cuidado aos recém nascidos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e os internados na pediatria da Santa Casa de Misericórdia de Marília. Abnegada pela profissão, fez-se ‘mãe’ às tantas crianças que embalou nos berçários ou à garotada que entreteve com seu sorriso no ofício diário, ainda que não tivesse tido a experiência da maternidade. Encerrou o plantão de sua existência terrena em 2023, aos 46 anos.


APOLONIA PEREIRA GOMES | (1929-2008)

Foi às vésperas do nascimento de Marília que chegou ao mundo em Macaúba (BA). Veio na juventude do Nordeste para cá, radicando-se na rua Araraquara, do Alto Cafezal, onde viveu por mais de 55 anos. Ali, teve suas três filhas, ficou viúva ainda aos 39 anos e conheceu seus netos. Atenta às necessidades dos vizinhos, ocupou-se também da liderança em seu bairro, reivindicando melhorias às autoridades. A sua voz presente nas análises da cidade e da vida se calou em 2008, aos 79 anos.


CHAIN NASAR | (1925-2020)

Nascido da terra e das águas de Piracicaba (SP), viu brotar Marília na tenra infância e radicou-se por aqui. Da experiência dos pais na banca de tecidos formou-se vendedor de seu próprio comércio, à frente da antiga Casa Imperial. Aposentado, manteve-se na ativa como corretor de imóveis, ainda que a idade avançasse à beira do centenário. Faleceu em 2020, aos 95 anos. Ainda hoje, sua existência é mais longeva que a da própria cidade que escolheu para viver e morrer. Marília chegou em abril às 94 primaveras.


DR. HILÁRIO MALDONADO | (1928-2013)

Uma das maiores personalidades da história de Marília, nasceu em Pederneiras (SP). Médico ortopedista, deixou um lastro ímpar de realizações: instalou sua especialidade em hospitais e faculdades, alcançou reconhecimento mundial com estudo sobre fratura em úmero de crianças e empilhou reconhecimentos e titulações. Em 59 anos de profissão, estima-se que tenha atendido 57 mil pacientes em sua clínica particular e tantos outros, gratuitamente, no ambulatório da Santa Casa de Misericórdia de Marília. Deixou-nos em 2013, aos 85 anos.


DRª CLEYDE MOERBECK CASADEI | (1933-1996)

Do seio de sua Fordilândia (PA), desceu o Brasil para formar-se médica no Rio de Janeiro, casar-se com o colega Nelson Casadei (in memoriam, junto na foto abaixo) e mudar-se para Marília - tudo em 1959. Chegou por aqui como a primeira ginecologista da cidade, na qual foi pioneira na prevenção do câncer de útero. Pelo menos 25 mil clientes passaram pelo seu consultório entre 1965 e 2001 – muitas com atendimento gratuito. Culta, frequentava o Clube de Cinema de Marília e patrocinava artistas plásticos. Faleceu em 1996, aos 63 anos.


ELIEZER PIAI | (1932-2019)

Mariliense nato, foi um homem à frente de seu tempo. A começar pela sua certidão de nascimento, lavrada meses depois por conta da Revolução Constitucionalista de 1932. Técnico em contabilidade, abriu suas próprias empresas até encontrar sua vocação, ainda nos anos 1970, ao mercado imobiliário. Negociou e empreendeu loteamentos e residenciais – entre tantos, o Jardim Aquarius, o primeiro condomínio aberto da cidade. Casado e pai de seis filhos, mudou-se à morada celeste em 2019, aos 87 anos.


FEIS FERES | (1929-2020)

Personalidade marcante do comércio de Marília, era figura inconfundível em sua ‘Tenda do Pai Tomás’, loja de artigos religiosos que conduzia havia seis décadas: de avental branco, atendia a todos com sorriso e boas histórias. De Gavião Peixoto (SP) e descendente de família libanesa, até chegou a ser bancário, mas encontrou-se no comércio e na música, seja como saxofonista, cantor e empresário. O ‘General da Banda’ encerraria o show de sua vida em 2020, aos 91 anos – o coração desafinou na véspera de mais um dia de expediente.


FRANCISCO BIUDES | (1924-1999)

Filho de pais imigrantes espanhóis mas nascido no solo brasileiro de Pederneiras (SP), mudou-se para Marília aos seis anos. Ainda na adolescência encontraria na colheita de café o primeiro emprego, permanecendo na lavoura até os 30 anos. Em 1986, decidiu empreender na cidade: abriu a extinta Artpel, especializada em venda de material para escritórios. Casado, teve cinco filhos. Na cidade que viu nascer e crescer, como um de seus tantos pioneiros, despediu-se, aos 74 anos, em dia de festa pelo 70º aniversário de emancipação político-administrativa em 4 de abril de 1999.


LUIZ MARIO LIATTI | (1957-2021)

Por pouco não nasceu mariliense. Com apenas um ano, foi trazido da vizinha Guaimbê (SP) pelos pais ao lado de mais sete irmãos. Dedicou-se ao trabalho no transporte, na indústria e na construção civil até encontrar-se profissionalmente como autônomo no ramo de ferramentas para tornos. Casado por 33 anos, teve três filhos com os quais se reunia com frequência nos almoços de fins de semana regrados a muitas piadas e uma suculenta costela assada. Com a vinda da pandemia, se foi, em 2021, aos 63 anos.


MANOEL JESUS GALLINA | (1954-2022)

Sargento reformado da Polícia Militar do estado de São Paulo, acumulou honrarias em sua carreira: prendeu fugitivos em rápida ação, em 1977; auxiliou em partos de emergência e foi designado à segurança do papa João Paulo II (1920-2005), em Aparecida (SP), em 1980. Por três anos foi o único policial militar em serviço no distrito de Amadeu Amaral. Aposentado, tornou-se agente de viagens e organizou o primeiro voo fretado de um Boeing em Marília, em 1999. Subiu aos céus em 2022, aos 68 anos.


PEDRO MARTINEZ RODRIGUES | (1934-2019)

Da carpintaria aprendida com o pai talhou sua história multiprofissional. Foi músico, cantor, locutor, operador e técnico de som, vendedor e comerciário – enfim, um brasileiro. Casado por 63 anos, teve cinco filhos, sete netos e seis bisnetos. De tanto fazer para sustentar sua família, retornou à sua vocação de origem na aposentadoria: confeccionou brinquedos de madeira para crianças. Ao som de seu violão, harmonizou seus dias até despedir-se de uma vida tão intensa, em 2019, aos 84 anos.


REINALDO MÁS ROSA | (1951-2021)

Caçula de sete filhos, descendeu de fundadores do Hospital Espírita de Marília (HEM). Por cinco décadas, atuou no ramo de transporte rodoviário – metade desta jornada como representante de uma empresa de furgões. Casado, foi pai de três e avô de um.

‘Reizinho’, como era conhecido, serviu à rainha como frequentador assíduo do Terço dos Homens da Paróquia Maria Mãe da Igreja. Na pandemia, ajudou a distribuir vacinas, mas acabou vitimado pelo coronavírus, em 2021, aos 70 anos.


SEBASTIÃO DOMINGUES | (1921-2006)

Bauruense de nascimento, tornou-se mariliense de coração. Casou-se aqui em 1943 e teve seus três filhos – o engenheiro civil Jefferson Domingues e os médicos Jayro Domingues e Jane Ohara. Advogado, foi cartorário e diretor da Associação Atlética São Bento – então rival do Noroeste de sua terra natal, entre 1947 e 1949 – e do Yara Clube de Marília de 1964 a 1965. Ainda se dedicaria à administração da Faculdade de Medicina de Marília (Famema). Faleceu em 2006, aos 78 anos.


SEBASTIÃO MIGUEL ROCHA | (1945-2023)

Mineiro de Inhapim, mudou-se para São Paulo em 1967 onde atuou na venda de livros. Casado e pai de seus dois primeiros filhos, conheceu Marília em 1971 e por aqui ficou. Abriu sua empresa de dedetização e logo vieram mais dois filhos biológicos e três adotivos – um garoto e duas meninas gêmeas, uma delas a vereadora Vânia Ramos (Republicanos). Partiu em 2023, aos 77 anos, mas seu legado empresarial continua há mais de cinco décadas, agora aos cuidados do filho caçula.


SILVINO DOS SANTOS | (1926-2021)

Paulista de Fernando Prestes (SP), foi um dos personagens daquela Marília dos anos 1930 e 1940. Com seu chapéu inconfundível, negociava imóveis no balcão do extinto Bar Marrocos, nas praças da avenida Sampaio Vidal ou no vai-e-vem da antiga primeira rodoviária. Casado por 67 anos, teve 15 filhos, 15 netos, dez bisnetos e quatro tataranetos. Falecido em 2021, aos 94 anos, terá atendido seu sonho: ser perpetuado como nome de rua da cidade cuja idade atual é mesma de quando partiu.


YOJIRO SHIMABUKURO | (1943-2022)

Quinto dos onze nipônicos a se assentar no plenário da Câmara Municipal, na 10ª legislatura (1977-1983), ‘Shima’ costuma ser lembrado mais pelo tempo maior em que serviu Marília no Executivo. Engenheiro, foi diretor da Codemar nos governos de Abelardo Camarinha (1983 a 1988) e Domingos Alcalde (1989 a 1992) e secretário de Planejamento Urbano nas outras duas administrações de Camarinha – 1997 a 2000 e 2001 a 2004. Faleceu em 2022, aos 79 anos.



REQUERIMENTOS APROVADOS NESTA SEGUNDA-FEIRA (7)

Confira abaixo quais foram, na ordem em que foram votados. Clique no número e confira a que se refere cada um:


1354/2023, de Evandro Galete (PSDB)

1365/2023, de Luiz Eduardo Nardi (Podemos)

1366/2023, de Marcos Custódio (Podemos)

1402/2023, de Marcos Rezende (PSD)

982/2023, de Sergio Nechar (PSB)*

1380/2023, de agente federal Junior Féfin (União Brasil)

1299/2023, de Rogerinho (PP)*

1264/2023, de Professora Daniela (PL)*

1316/2023, de Vania Ramos (Republicanos)

1388/2023, de Junior Moraes (PL)

1383/2023, de Danilo da Saúde (PSB)

1389/2023, de Elio Ajeka (PP)

1169/2023, de Evandro Galete (PSDB)

1441/2023, de Luiz Eduardo Nardi (Podemos)

1417/2023, de Marcos Custódio (Podemos)

1445/2023, de Marcos Rezende (PSD)

1057/2023, de Sérgio Nechar (PSB)*

1385/2023, de agente federal Junior Féfin (União Brasil)

1427/2023, de Rogerinho (PP)

1308/2023, de Professora Daniela (PL)*

* Não votado pela ausência do(da) autor(a) no plenário


A ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DESTA SEGUNDA-FEIRA (21)

1 – Primeira discussão do Projeto de Lei nº 82/2023, da Prefeitura Municipal, que denomina as salas localizadas no Prédio do Museu de Paleontologia, Prédio do Gymnasium, localizado na avenida Sampaio Vidal, 245. Revoga a Lei nº 7.253/2011. Dá outras providências. Há emenda em 2ª discussão.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões, mais emenda de Marcos Rezende (PSD), por unanimidade


2 – Primeira discussão do Projeto de Lei nº 86/2023, da Mesa da Câmara, que denomina “Residencial Dr. Sebastião Mesquita – Loteamento Residencial Costa do Ipê II” e respectivas vias públicas do loteamento Residencial Costa do Ipê II, aprovado pelo Decreto Municipal nº 13.225/2020. Há Emenda em 2ª discussão.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões, mais emenda de Vania Ramos (Republicanos), por unanimidade


3 – Primeira discussão do Projeto de Lei nº 93/2023, da Mesa da Câmara, que denomina “Bairro Professora Marilena Serva Coraini – Loteamento Jardim Botânico I”! e respectivas vias públicas do loteamento Jardim Botânico I, aprovado pelo Decreto Municipal nº 13.407/2021. Há emenda em 2ª discussão.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões, mais emenda de Eduardo Nascimento (PSDB), por unanimidade


4 – Primeira discussão do Projeto de Lei nº 75/2023, da vereadora Professora Daniela (PL), que modifica a Lei nº 1.217/10, referente a datas comemorativas e eventos do município de Marília, incluindo o dia do doador de medula óssea, no terceiro sábado do mês de setembro.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões, por unanimidade

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