de olho na bomba!
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de olho na bomba!

Confira aqui os preços praticados nos postos de combustíveis em Marília após a paralisação dos caminhoneiros. Saiba como agir em casos de abuso


Fique atento ao preço, à qualidade e até à quantidade do combustível que você abastece em seu veículos

A paralisação dos caminhoneiros ainda nem havia sido dada por encerrada pela categoria em Marília na manhã da última quinta-feira (31) e os postos de combustíveis da cidade começaram a receber filas quilométricas de automóveis com gente disposta a não 'perder mais tempo' para abastecer.

Mas a pressa teve seu (novo) preço. Gasolina, álcool e diesel voltaram às bombas com valores acima dos praticados antes do movimento grevista na grande maioria dos postos da cidade. Casos de abuso foram flagrados por consumidores em Marília e divulgados em redes sociais.

Confira neste post, os valores de momento praticados no mercado local, segundo dados atualizados em tempo real pela Ticket Log. Os preços do quadro abaixo estavam disponíveis até o meio-dia deste sábado (2). Os valores destacados em verde são os mais baratos e os em vermelho, os mais caros.




IMPORTANTE!: OS VALORES PODEM SER ALTERADOS A QUALQUER MOMENTO.


Confira abaixo relação de postos de combustíveis da cidade com bandeira, endereço e telefone:




FIQUE DE OLHO!


O consumidor pode ser lesado em, pelo menos, três formas quando abastece seu veículo. Veja:


1 - Preço


Caso constate um valor muito acima da média do mercado, o cliente deve denunciar o posto de combustíveis ao Procon. O órgão disponibilizou em seu site um acesso rápido (um pop-up) para eventuais denúncias. A prática abusiva é prevista do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

No caso do diesel, por exemplo, o governo apertou o cerco da fiscalização com a criação de uma frente nacional para checar se o desconto de R$ 0,46 acordado com os caminhoneiros será cumprido na bomba. O posto que for flagrado em irregularidade pode ter sua licença de comércio cassada.


2 - Qualidade


Além do risco de pagar a mais do que deveria, o consumidor pode não receber o que comprou. Se você desconfiar do que anda colocando no tanque de seu veículo basta pedir um teste de qualidade ao frentista. É gratuito e, mais do que isso, direito seu como consumidor. Leia aqui.

Todo posto é obrigado a disponibilizar um aviso do direito de solicitação deste teste em local de fácil visibilidade. O teste da gasolina, por exemplo, consiste em adicionar 50 ml do combustível com outros 50 ml de água com sal. A quantidade de água e etanol juntos não podem ultrapassar os 63,5 ml.

Em caso de constatação de irregularidade, acione o Procon (avenida das Indústrias, 294, no centro de Marília | telefone: 14 3401-2466) e também a fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) pelo site.


3 - Quantidade


Sim, você pode pagar mais litros do que realmente o seu automóvel consome. Isso acontece quando ocorre a chamada 'bomba baixa', uma fraude que retém pelo menos 10% da quantidade que aparece no monitor da bomba como 'abastecida'. Ou seja: não se trata de venda, mas de furto.

O golpe acontece às vezes antes mesmo de a bomba ser acionada. Um chip é instalado exatamente no dispositivo que controla a saída do combustível - um controle remoto o desativa, em caso de fiscalização. Além de enganar o consumidor, o golpe também sonega o recolhimento de impostos.

Se você desconfiar do posto que costuma abastecer seu veículo, acione o Procon e/ou a ANP. Não se arrisque a fazer o teste: além do tanque, apenas recipientes que atendam as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) podem ser usados para o transporte de combustíveis.



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