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Foto do escritorRodrigo Viudes

BLOG NO AR – 27/01

Confira, leia, assista e ouça os destaques de nossa cobertura política nesta quarta (27) no programa 'Fala Cidade' das Rádios Clube AM/Itaipu FM: comitiva mariliense volta da capital sem garantia de reclassificação da cidade no Plano SP. Ainda na fase vermelha, Marília recebe dez novos leitos de UTI para HBU. Projeto propõe 'autoflexibilização'. Movimento cobra 'Reabertura Já' do comércio em frente ao paço municipal

O anúncio de dez novos leitos para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficente Unimar, o HBU, e um pedido sem garantia de atendimento de reclassificação da cidade no Plano São Paulo, já na próxima sexta-feira, dia 29 de janeiro.

É o que a comitiva mariliense, formada pelo prefeito Daniel Alonso, do PSDB; e os presidentes da Câmara Municipal, Marcos Rezende, do PSD e seu vice, Evandro Galete (PSDB); da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Adriano Martins e do Sindicato de Bares e Restaurantes (Sinhores), Sinval Gruppo, trouxe na bagagem da reunião realizada na tarde desta terça-feira, em São Paulo, com o secretário de estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
Na mesma: reunião terminou sem qualquer garantia do estado ao atendimento da reabertura do comércio em Marília

O encontro havia sido agendado de última hora, na segunda-feira, pelo próprio prefeito Daniel Alonso, depois que os dirigentes da Acim e do Sinhores cobraram do chefe do Executivo uma posição frente à flexibilização decretada pela prefeita de Bauru, Suéllen Rosin, do Patriota, apesar da classificação da ‘Cidade Sem Limites’ na fase vermelha, a exemplo de Marília.



Enquanto a prefeita bate o pé, mantém o decreto sem que o Ministério Público tenha se manifestado até esta terça-feira, o Poder Público e as entidades representativas da classe empresarial de Marília procuraram o diálogo com o governo do estado que, pelo menos por enquanto, não manifestou nenhum interesse em modificar o mapa atual do Plano São Paulo, pelo menos até o dia 8 de fevereiro.

A expectativa da comitiva mariliense é que a habilitação dos novos dez leitos à UTI da Unimar e ainda os outros dez, que haviam sido anunciados na segunda-feira para o Hospital da Clínicas, possam ampliar a oferta, de modo que a cidade possa, ao menos, avançar à fase laranja do Plano São Paulo, o que permitiria a reabertura, mesmo que em tempo e capacidade parciais, de bares, restaurantes, do comércio e se serviços em geral.
Capacidade inflada: ampliada, quantidade de UTIs deve ser ocupada por pacientes de Marília e de outras regiões

Se tiver que depender apenas da reposição de mais vinte leitos de UTI, a cidade pode correr o risco de ficar onde já está. Nesta terça-feira, a ocupação de leitos particulares apenas para pacientes com covid-19 nos hospitais de Marília estava em 64%. Já as vagas no SUS estavam em 95%. Cabe lembrar que, com mais leitos, Marília entra na rota preferencial para transferência de pacientes de outras regiões do estado.


FLEXIBILIZAÇÃO PRÓPRIA

Caso o governo paulista não reclassifique Marília na coletiva do Plano São Paulo agendada para esta sexta-feira, a própria cidade pode fazer sua reclassificação por conta própria. Já está protocolado e deve entrar na pauta da primeira sessão ordinária da Câmara Municipal um projeto de lei de autoria do presidente Marcos Rezende que reconhece como atividades essenciais as academias, o comércio varejista, bares e restaurantes, salões de beleza, shoppings e praças de alimentação.

Proposta 'de verão': propositura contraria liminar que garante autonomia do Plano SP a qualquer iniciativa municipal
Tratam-se das mesmas atividades cujos expedientes foram interrompidos desde a regressão de Marília à fase vermelha do Plano São Paulo, no dia 8 de janeiro. Caso seja votada e aprovada, a eventual nova legislação municipal incorrerá em descumprimento de liminar favorável ao Ministério Público, que impede a cidade de qualquer flexibilização além da permitida pelo estado.

Em entrevista ao jornalismo Clube Itaipu/Blog do Rodrigo, Marcos Rezende afirmou que a cidade pode retornar “à vida normal, respeitando-se as orientações da vigilância sanitária e os cuidados com a saúde” a partir da retomada gradual do comércio.



PROTESTOS

Enquanto isso, representantes de diversos segmentos econômicos de Marília continuam a organizar protestos. O Movimento ‘Reabertura Já’, formado por empresários e funcionários do comércio, promove manifesto a partir das 9 horas desta quarta-feira, dia 27, em frente ao paço municipal.

A pauta é apenas uma: posicionar as diferentes categorias contra “o isolamento, o desemprego e a falência”, segundo informa a chamada do movimento nas redes sociais. A mobilização empresarial acontece apenas um dia depois de Marília registrar pela 1ª vez desde o início da pandemia, em março de 2020, a morte de cinco pessoas por covid-19 em 24 horas.

Ao todo, já são 153 óbitos confirmados até o momento, além de outros sete suspeitos. Ainda não estão contabilizados oficialmente as perdas de empregos e empresas, igualmente ceifados diariamente pela pandemia em Marília.

NOTA DO EDITOR: O conteúdo compartilhado com as rádios Clube AM/Itaipu FM é independente e não representa, necessariamente, a opinião do programa 'Fala Cidade'


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